E não percebemos a dimensão como tudo acontece
Estamos com a fragilidade a flor da pele
Flor que murcha e seca sem ao menos desabrochar
Flor que tem medo do sol e não sente o umedecer do orvalho
Ligeiramente vão se passando entre nós
Logo se vão como noite em plena lua cheia
Tanto mal que nos cerca que não nos permitimos
Não nos permitimos amar
E tão pouco ser amado
Confiar gera a desconfiança
O intacto e abstrato que nos enchem os olhos
Se distanciam facilmente
O querer é tanto que dá medo
E mais um vez é mais fácil deixa-lo passar.
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