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21 de setembro de 2011

O amor é mesmo assim

Me sinto triste
Sem mundo
Sem corpo
Sem alma
Sem direção

Como meus poemas
Que são rabiscos
Em folhas em branco
Jogadas ao vento
Sem nenhuma intenção

Sem rumo, sem direção
Consolam aqueles que os lêem
Ou os desesperam na mórbida expectativa
De algum sobrevivente

No barco das emoções
Na maré alta
Que passa por ventos e tempestades
E raios de sol

O amor é assim
Na saudade de quem o perdeu
Na alegria e no entusiasmo
De quem o procura

Na tristeza de quem o tem
Já que o amor também machuca
Fere sem querer
Entende mesmo sem saber explicar

O amor é assim
Lindo e complicado
Mas quem vive o compreende
E nunca deixa de amar.


Autor: Tati Fernandes
 
Poesia pubicada na Antologia "Além das Letras" - IV Seletiva de Poesias, contos e crônicas de Barra Bonita - SP

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